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Selic, CDI ou IPCA: como escolher entre os indexadores de investimentos

A escolha do indexador financeiro, entre as três principais opções de aplicações de renda fixa disponíveis no mercado financeiro do País, é a decisão que determinará se um investimento vai proporcionar rendimento maior ou menor ao longo da aplicação.

Isso explica a importância de fazer a escolha certa entre os indexadores atrelados à taxa Selic, ao CDI ou ao IPCA. Esses indicadores são usados como referência para a precificação e o rendimento de diversas aplicações em renda fixa.

A Selic, taxa básica de juros brasileira, administrada pelo Banco Central e usada para a remuneração dos compromissos financeiros do governo, influencia diretamente o retorno de diversas aplicações.

O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma referência frequente para investimentos de curto e médio prazo. Já o IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo), usado para proteger o poder de compra dos investidores, é adotado em títulos que oferecem ganhos reais a esses investidores

Há um indexador ideal?

A escolha do indexador ideal entre Selic, CDI e IPCA depende dos objetivos e do perfil do investidor. Geralmente, ao escolher uma referência de rentabilidade, também é preciso considerar o prazo que o dinheiro permanecerá aplicado.

Assim, a escolha deve levar em conta metas financeiras, horizonte de investimento e apetite ao risco, com foco em uma estratégia equilibrada e alinhada aos objetivos individuais.

A Selic, taxa básica de juros brasileira, administrada pelo Banco Central, influencia diretamente o retorno de diversas aplicações.

O CDI, por sua vez, é uma referência para investimentos de curto e médio prazo.

Já o IPCA, índice de inflação, essencial para proteger o poder de compra dos investidores, é incorporado em títulos que oferecem ganhos reais.

A escolha do indexador entre Selic, CDI e IPCA depende também dos objetivos e do perfil do investidor. Geralmente, ao escolher uma referência de rentabilidade, também é preciso considerar o prazo que o dinheiro ficará aplicado.

Diante dessas opções, a quais critérios pode o investidor recorrer para fazer sua escolha quanto ao indicador?

Vamos conhecer as respostas para cada uma dessas questões a seguir.

Ao procurar opções de investimentos, você já deve ter se deparado com aplicações que remuneram com base em algum indexador mais uma taxa fixa, como: IPCA + 4%, Selic + 0,5% ou 100% do CDI, por exemplo.

Mas, entre essas alternativas, qual é o melhor indexador para o seu dinheiro? Em que momento você deve investir atrelado à Selic e não ao IPCA, por exemplo? Continue a leitura e entenda melhor como funciona cada um deles.

 

Quando optar pela Selic

A Selic, taxa básica de juros, é ideal para quem busca segurança e liquidez em investimentos de curto ou médio prazo. Inicialmente, em períodos de instabilidade econômica ou incerteza, a Selic tende a ser uma opção atrativa por sua característica de baixo risco. É a escolha ideal para quem busca segurança e liquidez em investimentos de curto ou médio prazo.

Adicionalmente, em cenários de expectativa de queda da taxa de juros, alocar recursos em investimentos atrelados à Selic pode ser estratégico para captar potenciais ganhos à medida que a taxa diminui. Também é opção útil quando as taxas de juros reais (Selic menos inflação) estão altas e tendem a se manter assim. Ao investir em produtos vinculados à Selic, os investidores buscam liquidez (saque a qualquer momento), proteção contra volatilidade e alinhamento com as condições macroeconômicas vigentes.

Quando optar pelo CDI

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de curtíssimo prazo emitido por um banco como garantia de empréstimos que os bancos fazem entre si para manter equalização de caixa no dia a dia. A garantia desses empréstimos – que costumam ser liquidados em menos de 24 horas – é o CDI, cujo referencial de juros é a taxa DI.

Embora um designe o título e o outro a taxa, quando falamos em indexadores de investimentos CDI e taxa DI costumam ser usados como sinônimos. Esse indicador fica sempre bem próximo da taxa Selic, normalmente um pouco abaixo.

IPCA: foco nas famílias

Outro importante indexador da renda fixa é o IPCA – sigla para Índice de Preços ao Consumidor Amplo, usado para medir a variação dos preços de forma geral. Quando ouvimos que a inflação de determinado período foi de “X%”, é sobre a variação do IPCA nesse período que o mercado está falando.

Mensalmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) faz uma pesquisa sobre os itens consumidos por famílias com renda até 40 salários-mínimos. Esses itens abrangem gastos com alimentação, habitação, saúde, vestuário e transporte. A relevância de cada item determinará seu peso no índice. Gastos com alimentação e saúde costumam ser mais representativos no IPCA do que com vestuário e comunicação, por exemplo.

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