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Bons hábitos de consumo são construídos desde cedo

Em maior ou menor grau, todos nós nascemos consumidores. Desde os primeiros meses de vida, somos influenciados por padrões de comportamento que revelam muito sobre uma sociedade que encontra no consumo uma forma de felicidade instantânea, capaz de proporcionar bem-estar e status a um só tempo. Essa visão de mundo acaba por representar um obstáculo para desenvolvermos a prática do consumo consciente.

 

Consumimos muitas vezes por impulso, para sanar pequenas frustrações ou grandes dores, como forma de nos sentirmos inseridos em um grupo social ou de compensar insatisfações e lacunas emocionais das quais muitas vezes nem nos damos conta. O hábito de gastar sem questionar a real necessidade do que estamos consumindo, sem antes procurar alternativas menos caras, sem pensar em durabilidade e custo-benefício acaba por criar rombos de origem invisível em nossa conta bancária.

 

A maioria de nós nem percebe isso, mas pequenos gastos do cotidiano, que aparentemente não pesam no bolso, costumam ter maior impacto no orçamento. Restaurante, estacionamento, cabeleireiro, mimos para a casa… ignorar despesas inocentes do dia a dia é uma das maiores armadilhas das finanças pessoais. Se essa é uma situação comum para muitos adultos, que dirá para crianças e adolescentes, com hábitos ainda em formação, portanto naturalmente mais vulneráveis e suscetíveis às armadilhas do consumo.

 

Impactado por incontáveis marcas e uma oferta infinita de produtos que prometem suprir desejos momentâneos e necessidades ilusórias, o público infanto-juvenil é, desde cedo, constantemente estimulado a iniciativas de compra. Assim como os adultos, também os pequenos vivem sob um bombardeio de comerciais que apelam para as últimas tendências de comportamento no intuito de despertar um desejo irresistível por algo que de fato não precisam. Diante desse quadro, como construir bons hábitos financeiros nesses pequenos cidadãos ainda em formação?

 

Confira a seguir 5 dicas importantes para auxiliar pais e educadores nessa tarefa:

 

1) Estimular a criatividade e o interesse pela pauta da educação financeira:

Incorpore noções de finanças às brincadeiras. Que tal, por exemplo, brincar de supermercado? Precifique os produtos, fabrique notas de papel e simule formas de pagamento. Nada melhor do que aprender brincando!

 

2) Despertar a consciência sobre o impacto de nossas decisões financeiras:

Procure envolver os pequenos nas decisões de compra do dia a dia. Por exemplo, instigue-os no supermercado: “Será que esse produto vale isso mesmo?” “Não tem outro mais barato?”

 

3) Estabelecer limites e fazer combinados para evitar ações de compra por impulso:

Nem sempre é fácil demonstrar a uma criança o valor do dinheiro. Simplesmente dizer que “dinheiro não dá em árvore” provavelmente não vai funcionar. O importante é demonstrar na prática que o dinheiro tem limite.

 

4) Ensinar a controlar as finanças pessoais, poupar e fazer melhores escolhas:

A boa e velha mesada é uma excelente forma de incutir nas crianças a noção de gerenciamento do dinheiro. Além de estipular um valor e uma data para o recebimento, vale um estímulo à forma de usar (ou poupar) a quantia recebida. Dica: para as crianças mais novas, melhor adaptar o formato para “semanada” ou “quinzenada”.

 

5) Despertar a consciência sobre o impacto ambiental do consumo abusivo:

Procure demonstrar quanto, a partir de nossas escolhas cotidianas de consumo, podemos contribuir para reduzir impactos ambientais. E que consumir de forma sustentável está diretamente relacionado à preservação de recursos naturais.

 

BÔNUS: Por fim, ser exemplo e referência para questões relacionadas à saúde financeira:

Antes de querer educar os pequenos no plano financeiro, é importante fazer uma revisão honesta dos nossos próprios hábitos. Estamos tendo controle sobre as nossas finanças? As crianças aprendem pelo exemplo. Não adianta falar que é necessário usar o dinheiro com consciência se nós mesmos não conseguimos fazer isso.

 

Sobre o autor e nós:

Evaldo Silva é Diretor de Operações da MGC Holding, que atua na gestão da cobrança de carteiras próprias e de terceiros, com foco na recuperação de créditos inadimplidos. Além de investir em aquisições, assessora empresas em dificuldades financeiras, realiza processos de reestruturação de alta complexidade e atua no mercado de benefícios e consórcio. Com aplicação de alta tecnologia, emprega 500 profissionais, entre colaboradores diretos e indiretos e terceiros. É a maior participante não vinculada a bancos do mercado de créditos inadimplidos de consumo, no Brasil.

A MGC Holding

Somos o maior player independente do mercado brasileiro de créditos inadimplidos de consumo e os únicos a atuar em duas frentes de reestruturação da saúde financeira: a de empresas e a de consumidores.

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